domingo, 26 de dezembro de 2010

Poesia: Amigos

Não sou de inércia,
Sou de convulsões.
Nos tropeços da vida
 É onde meu coração pulsa.
O relógio marca as horas,
 alheio a tudo isso.
Faz pouco de mim.
Faz pouco de nós.
Na bagunça do armário
Me sobram as lembranças.
Me sobram aqueles que valem a pena.
Meu apego é com a vida daqueles que sabem o que é reparti-la.
Com os sorrisos, as lágrimas, as chuvas, os amores.
Meus caros cúmplices de nossos sonhos
Que tanto me acalentaram e tanto acalentei.
É pra isso que viemos,
Para sermos nós.
E nos encontrarmos nos outros.
Nos olhares que nos mostram que não estamos sozinhos.
Nos afagos que nos deixam mostrar nossas fraquezas.
Para depois continuarmos nessa linda história que escrevemos a cada dia.
De mãos dadas com os mais preciosos pedaços de nós.
Obrigada por deixar eu fazer parte da sua vida!

Nenhum comentário:

Postar um comentário