quinta-feira, 18 de agosto de 2011

NOVO BLOG.

Estou com novo blog. Visitem e deixem seus comentários
http://multifarioartes.wordpress.com/

Beijos a todos e me sigam se gostarem.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Além...

Quero o azedo do suor do Marquês.
Quero sangue da mordida do vampiro.
Quero frio das algemas do bandido.
Quero terror dos atormentados.
O torpor dos sem sentido.
Quero sal na ferida,
A vela apagada do escuro da noite,
Quero ser o caos
E quero sempre mais.
Quero subir o último lance de escada.
Quero olhar no buraco da fechadura.
Quero ver além da minha insensatez.
Quero quebrar o último copo de vidro.
Quero abrir a janela,
Deixar o vento entrar.
Quero suar.
Quero o pôr-do-sol
E o nascer também.
Quero ser o estampido a ensurdecer o teu ouvido,
E quero mais, muito mais.
Quero ir além, quero ser a tua paz, quando depois de tudo isso.
Olhares pra mim e me reconheceres em ti.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Concurso

Estou participando de um concurso de contos no seguinte site:
http://www.euamoescrever.com.br/
Quem tiver interesse em ler e votar o nome do conto é "Mariana"

Quem quiser participar também ainda dá tempo.



quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Making off do dvd SEM RUMO - RENZO MÁRTIRES


Hoje não tinha nada novo para postar, então resolvi colocar o link do youtube de um DVD que fiz a produção...o DVD deve sair agora em setembro ou outubro...quem gostar bate palma!
http://www.youtube.com/watch?v=vwEVYUCPlII

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Quadro: Solitude

Mas as cores estão diferentes,
ficaram dissonantes.
Algo se foi,
e deu vazão a outro porvir.

domingo, 31 de julho de 2011

Texto: Simbiose.

Texto em homenagem a um grande parceiro:

E um dia ouvimos que somos muito sensíveis. Por querer-te, por guardar-te, por me desfazer pra te deixar entrar, por me reconhecer nas coisas novas que me mostra, por me refazer de mim a cada porta que me abres? Não faço isso por ti, mas por mim. Me doar não é me perder, é me achar. Se me perco é por que me encontro em teus braços, e neles faço morada, me desprendo do que nunca foi meu para encontrar abrigo no que é teu. Que dó de quem não perde a identidade e os passos ao encontrar um amor. Pra me achar, preciso me perder de mim, e sem identidade vago tateando, experimentando, saboreando, sentindo, coisas que sob meu ponto de vista anterior, não seria jamais instigado a experimentar. Quando me perco e saio de mim, dou uma nova luz a minha vida e largo os preconceitos para me entregar sem escrúpulos ao novo que a vida me oferece. O que você não percebe é que perder é ganhar, ganho quando entro em teu mundo e nele faço morada para tirar algo que me identifique, e ao me identificar, o que é teu, já não é mais teu, é meu, me aposso do que passou a me pertencer. Sou a falta de identidade que me faz abrir os braços para o que a vida me oferece, sou a falta de verdades que assume o que é dos outros por meu. Sou sensível sim, às mudanças, pena de quem não é.

Quadro: Olhos da cidade




A cidade sob o olhar de quem a vê...

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Poesia: Ajustes...

As horas passam,
sempre as horas...
Tudo está em seu lugar de origem.
Guardadas as coisas do armário,
pendurados os quadros da parede,
Varrida a poeira da rua,
enxugado, lavado, torcido.
Exatamente como antes.
Mas as cores estão diferentes,
ficaram dissonantes.
Algo se foi,
e deu vazão a outro porvir.
De dentro se enxerga tudo distante,
Tão distante que não existe movimento.
São pequenos trechos,
de cantos sussurrados,
Cores distorcidas.

sábado, 16 de julho de 2011

Texto: Vida louca...

Chegamos numa determinada idade que deixamos de nos preocupar tanto com a opinião dos outros. Um tempo em que percebemos que queremos perto pessoas leves, que pensem e ajam parecido com a gente. Isso não quer dizer que o oposto também não atraia. Pessoas com uma visão do mundo totalmente diferente da nossa, mas que tem muito a nos ensinar também nos acrescentam. Chega uma época que uma topada não dói mais tanto, o dedo já está meio calejado e amorteceu. Isso não quer dizer que um belo pôr-do-sol não nos faça sentir emoção. Um tempo em que vivemos melhor pois aprendemos a ter paciência com nós mesmos. Isso não faz com que não acordemos um dia achando que está tudo errado, só nos acostumamos a saber que isso acontece. Não somos pessoas acomodadas e buscamos a cada dia algo novo, apesar de gostar do velho também, o velho travesseiro, o velho amigo, o chinelo velho e o amor antigo, que não precisam que nos expliquemos a cada momento por sermos tão inconstantes. Chega um dia em que aprendemos um pouco mais sobre nós e não fechamos mais os olhos para nossos defeitos, os acomodamos da forma que dá, no sofá da sala, sem querer escondê-los no porão, convidando-os a entrar sem vergonha pois aprendemos também que somos humanos e portanto, ser só perfeição é impossível. Percebemos que as vezes é melhor não entender, pois algumas coisas não tem explicação, e outras tem explicações que não cabem dentro de nós. Aprendemos também que “os outros” tem sua visão das coisas e vontades próprias, e nadar contra a maré é destruir a nós e a eles. Aprendemos que a vida nos oferece coisas que só serão enxergadas se nossos olhos perderem a visão, as coisas belas estão em coisas que não podemos ver. Um tempo de trégua com nós mesmos e essa louca vida .

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Poesia: ...

Vejo pessoas correndo,
chegando,
ficando,
fugindo.

Me reconheço em cada rosto,
em cada piso em falso,
cada luz apagada,
cada estrada,
encruzilhada.

Todos nós,
tentando sermos e termos,
cada voz indignada,
cada noite acordada,
cada passo pensado
sem saber aonde vai,
cada grito rouco,
cada frase solta,
cada pensamento louco,
cada quase nada,
cada quase tudo,
que podemos ser.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Poesia: O tempo

O tempo

A vida passa ao longe,
nem consigo acompanhar
de tão rápida que vai.

Fico olhando
seus seguidores,
que nem percebem-se observados
de tão concentrados em si.

Alguém tropeça
e fica pra trás.

E ela,
linda e radiante,
segue a frente
da marcha da massa,
marcha de espectros,
marcha de quem não percebe
que o tempo sublime e calmo observa,
tranquilo,
rindo do desespero
de quem não tem tempo a perder.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Meu peito

Meu peito sangra continuamente.
Sangra nas conversas não explicadas,
nas frases mal interpretadas,
sangra na falta de diálogo.

Meu peito sangra na falta de espaço,
sangra no descompasso,
sangra no grito falho.

Meu peito sangra na falta de cuidado,
na mentira deslavada,
na covardia das palavras.

Meu peito sangra de agonia,
na deslealdade, na falsa moralidade,
na modéstia de quem não a tem.

Meu peito sangra no descumprimeto,
na armadilha, falsa vida, ato falho,
na imprestável disritmia
de culpar a quem não a tem.

domingo, 3 de julho de 2011

Texto: Seguir em frente.

Li uma frase um dia desses que não me saiu mais da cabeça:
"É tão pouco o que me faz ficar,
mas é preciso tanto para partir"

Quem nunca viveu isso que atire a primeira pedra. As vezes a vida é tão dura e mesmo assim continuamos, esmagados pelo medo, em nossa luta diária tentando fazer com que "aquilo de certo". Aquilo mude de alguma forma. O problema é quando não temos mais o que fazer, já tentamos de tudo e não mudou "aquilo que nos atormenta". Dai, ou ficamos e morremos um pouco a cada dia, ou "chutamos o balde", antes que nossa energia toda tenha sumido e nem coragem tenhamos mais para mudar algo. Porque o que não agrada suga nossas forças ( lembro sempre daquele submarino no jogo do Atari, que pagava os homenzinhos e ia em cima para recobrar as energia, faço sempre essa comparação com nossa vida "real"). Pior fica depois, quando decidimos que não queremos mais aquilo ou aquela situação. O que fazer? Pra onde ir? Sem saber o que fazer, as vezes continuamos no mesmo lugar, esperando que uma "luz" nos ilumine. Isso não vai cair do céu, pode ter certeza. Você vai continuar no mesmo lugar e as vezes é melhor seguir tateando no escuro, do que ficar parada no tempo. Coragem para ir, mesmo não sabendo aonde, é loucura. Sim é loucura mas se meu peito queima e quer encontrar algo que nem eu sei, vou continuar. Vamos ver no que vai dar ou permanecer parados no tempo? Essa decisão só cabe a nós.

terça-feira, 28 de junho de 2011

domingo, 26 de junho de 2011

Panelinha antiga.


Comprei essa panelinha numa loja popular e passei primer e depois decoupei.

Mesinha rústica

Fiz essa mesinha com base (tinta branca) e passei betume à base dágua, bem de leve, decoupei com essas flores e gostei. Ela fica no meu quarto, meu "criado-mudo".

sábado, 25 de junho de 2011

Poesia Perder

Preciso afogar-me em mim mesma,
para depois de emergir,
saber que me perco.
Preciso perder o que me falta,
depois o que me falta,
talvez seja o que resta de mim.
Preciso perder esse algo
pra me achar.
Essa é minha vida ...
um perder-te,
um perder-me,
um sei lá o que
que me faz falta.

Clipe de Rouco.

Confiram o link do making off do clipe Rouco de Renzo Mártires, cantor e compositor paraense:
http://www.youtube.com/watch?v=VbSeibeSTSA

EU INDICO!

Para quem quer estudar na Austrália.

Austrália inscreve brasileiros para bolsas até 30/6.O governo australiano inscreve estudantes do Brasil e de outros países da América Latina para o Endeavour Awards.A iniciativa oferece ajuda financeira para pesquisa e desenvolvimento profissional na Austrália. A bolsa tem duração de até dois anos e meio. Confiram o link abaixo:
http://www.australiaawards.gov.au/

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Agonia

Descanso, calmaria, letargia,
escuro, solidão, covardia,
sofrimento, impressão, nostalgia.
Fuga que mata dia-a-dia.
Sombra que esconde bruxaria.
Faca que entorta sem valia
Corte que marca carne fria.
Finge ser forte mas mentia.
O que lhe sobra...poesia.
Para amargar o que sentia.
e apaziguar essa agonia.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Porta temperos

Este porta-temperos organiza seus temperos favoritos, além de ser lindo para decorar uma mesa ou balcão. As peças em tons de verde são as mais procuradas! Todos gostam de verde!

Porta revistas

Para deixar a casa arrumada sem ter que jogar as revistas fora, tenha um porta-revistas. Aquelas matérias que você adorou não precisam mais ir pro lixo!

Porta controle remoto

Sempre que você vai procurar o controle remoto não acha, ele fica jogado por todos os cantos da casa e você fica louco procurando por horas e horas. Está é a solução, além de ser utilíssimo e dar um charme a sua mesinha!

Porta cartas

Sabe aquelas contas que ficam espalhadas pela casa? Pois bem, aqui elas não vão se perder e você não vai ficar louco(a) procurando pela casa. Com isso facilitando e a energia positiva com que foi feito, você ainda vai ficar com as contas em dia...oxalá!

sábado, 19 de março de 2011

Parede pintada.

Área de serviço de apartamento não pode ter árvore? Pode sim, é só fazer uma estilizada! A criatividade é a alma do negócio.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Espelho reformado.

A moldura deste espelho estava toda descascando, fiz uma bela reforma e ele ficou novinho em folha. A dona adorou pois agora é exclusivo!

Pratos decorados para colocar na parede da sala de jantar.

Estes pratinhos são aqueles branquinhos comprados em qualquer loja, a gente escolhe o tema e coloca na parede. Quanto mais diferentes um do outro, mais bonito fica!

Banquinho infantil.

Está é a peça mais querida pelas crianças, e não se preocupe, por ser bem baixinho, não tem perigo de queda!Ah, e foi feito um trabalho em cima que até copo e prato podem ser colocados, é só passar um pano molhado que fica limpinho de novo!

Caixa do Super-Homem.

Esta caixa foi meu xodó, me deu um trabalho danado mas valeu. Fiquei até triste quando tive que me despedir...quase não entrego. O Super-homem teve que sofrer uma cirurgia pois na hora de colar fiz um buraco na sua cabeça. Tive que retocar toda a pintura e não é que ele rejuvenesceu!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Poesia: Pais

Vejo pairar bem perto
Os retratos do que passou
Passos no descompasso
Um desenho do que eu sou

Loucos, lunáticos, fanáticos
Sou memória do que restou
As lembranças sem apatia
Da infância que se guardou

Gigantes, vilões, infantes
Farsantes e sem pudor
Moleques fingindo ser grandes
E crianças sem cobertor

E hoje passados anos
Vendo o que faltou
Sigo, memória viva
Remonto quem me ensinou

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Poesia: Felicidade...

Quero a farsa de fingir que não entendo.
Quero o desapego de não saber quem sou.
Pelo menos uma vez,
quero me esquecer de princípios,
de virtudes e do que espero de mim.
Cansei,
Não preciso mais tentar entender o que se passa na minha cabeça,
Nem na cabeça dos outros.
Quero desligar meu cérebro,
e voar...
Perder-me nos teus braços,
sem pensar em nada,
Sem querer ser sempre o centro das minhas atenções.
Quero me purificar de mim mesma.
Apenas ser.
Sem saber o que vão pensar.
O que esperam de mim.
Juro que dessa vez não vou analisar...
Nem quero.
Vou apenas sentir.
E assim vou sonhando,
em um dia te ter, pra me mostrar teu mundo,
tuas cores que não entendo

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Poesia: Vida

Não me arrependo de nada.
Não me arrependo do que fiz,
nem tampouco do que não fiz.
As decisões foram pautadas no que conseguia ver
senão com meus olhos,
com meu coração.
E quando nada conseguia enxergar
com meu pouco caso do futuro
essas decisões, no mínimo,
muito me ensinaram de quem sou,
amedrontando-me as vezes
por me desconhecer em mim mesma
Mas assim vou
chorando, cantando, rindo...
Mas sendo,
na força que me fez decidir
ou não decidir.
Eu mesma,
a noite e o dia
o céu e o inferno
O amor e a falta dele.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Poesia: E quando...

E quando a maré nos leva aonde não queremos ir?
E quando não queremos ficar presos na mais incoerente verdade,
Que nos leva de volta a quem gostaríamos de voltar a ser?
E quando não nos reconhecemos no espelho,
Mas não temos coragem de dar um passo adiante?
E quando as palavras machucam,
E fingimos que não ouvimos, pois sabemos o verdadeiro sentido delas,
E temos tudo a ver com isso?
E quando a lua chama pra dançar,
E estamos descalços, prontos pro que ela tem a nos oferecer,
Mas temos medo?
Medo de ser nossa essência.
Pois dela tiraremos o pior de nós,
Descobrindo nossa indubitável solidão.
Solidão de quem se descobre vindo ao mundo só.
E que dele partirá, completamente nua e descalça.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Poesia: Do que restou...

A sensação de incompetência é inevitável quando o fim se faz presente.
Um dia a luz vira trevas
Numa tempestade sem fim,
Que mata a cada minuto milhões e milhões de vezes.
E até o fim se consumar,
Sabemos que ainda iremos morrer tantas outras vezes.
O sufoco virá respiração.
A chuva não é mais passageira.
O futuro é sombrio.
Destinados a vagar sem lei e sem fé
Até encontrarmos nossos passos novamente
Até conseguirmos olhar no espelho
É o fim sem morrermos.
É a morte sem dormirmos.
É o a vida sem estarmos.
Alheio a tudo isso
O sol nasce
Em campos tão distantes
Que não conseguimos tocá-lo
Rindo de nossa arrogância
De nossa ignorância
E de nossa incompreensão
Agora só a fumaça me conforta
O som do nada
O indivisível tormento que afaga meus cabelos
_ Fica mais um pouco!
Me deixa adormecer em teus braços.
Conforta-me com tuas mãos frias e sem vida.
E do que restou,
Ainda permanecemos,