segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Poesia: Vertigem

A floresta é densa e escura
Seus passos seguem num ritmo acelerado
Nada pode ser enxergado
Ao longe bichos fazem barulho
Mostrando que ainda existe vida
Seu coração queima
São chamas derrubando paredes há muito construídas
Os passos seguem vertiginosamente
Mas ele não consegue acompanhar suas pernas
E fica perdido no descompasso
No desaconchego
No colapso
Galhos
Tropeços
E passos...
Roubo de si mesmo
Vertigem
O sol nasce...ele já consegue se ver
Mais um dia
O dia marcado
Pra ele encontrar com tudo que mais teme




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