segunda-feira, 4 de julho de 2011

Meu peito

Meu peito sangra continuamente.
Sangra nas conversas não explicadas,
nas frases mal interpretadas,
sangra na falta de diálogo.

Meu peito sangra na falta de espaço,
sangra no descompasso,
sangra no grito falho.

Meu peito sangra na falta de cuidado,
na mentira deslavada,
na covardia das palavras.

Meu peito sangra de agonia,
na deslealdade, na falsa moralidade,
na modéstia de quem não a tem.

Meu peito sangra no descumprimeto,
na armadilha, falsa vida, ato falho,
na imprestável disritmia
de culpar a quem não a tem.

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