quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Poesia: Fantasmas do amanhã.

Também gosto de escrever e resolvi que este espaço terá, além dos artesanatos, mais um pouco de mim...

Velhas histórias
já distorcidas pelo tempo
pairam
Verdades e mentiras
se confundem com lápis de cera
e carroséis na noite
Fantasmas do amanhã cercam os vulneráveis
os melancólicos
A respiração trava
não existem pulmões
não existe coração
nem ela existe mais
Alguém tentar cavar a areia
a procura do tesouro escondido
Bruxas riem
anjos tocam trombetas
Há muito tudo se foi
e o passado-presente é o alimento do seu coração
A alma ficou aprisionada num pequeno baú
que nem as mãos mais ágeis conseguirão tocar
Vem príncipe alado...
Ele dorme
todos dormem
enquanto ela aguarda
pelo caminho que lhe levará
pra casa de novo.
O velho álbum de retratos
A velha foto de família
O velho jeans desbotado
Tudo que ela conhece
e que não dá medo
O novo faz parte do passado
O velho é seu presente!

27/04/2010

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